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Por que Pharmacia ? - By Maria Eduarda Cardoso

Atualizado: 3 de ago. de 2021


A linguagem como remédio, veneno ou cosmético trazida pelo grego Platão


Platão em seu diálogo intitulado Fedro nos apresenta a linguagem como pharmakon, resgatando a etimologia da palavra, a qual permite tomar o sentido de remédio, veneno ou cosmético. Deste modo, a linguagem pode ser um medicamento, fazendo alusão à alegoria da caverna, em que temos a possibilidade da saída de uma posição ignorante e ilusória para a busca do esclarecimento. Já pensando no pharmakon como veneno, temos a linguagem no campo da sedução e do ocultamento das coisas enquanto verdadeiras, sendo uma poção perigosa e mortal. Por fim, o cosmético se aloca nas máscaras que dissimulam e maquiam a realidade, construindo falácias e imagens que nos guiam rumo à enganação.


Neste contexto, através do pharmakon platônico nós gefilianos buscamos aqui, criar um espaço no qual possamos encontrar refúgios e remédios dos mais variados para nossa árdua existência, uma verdadeira pharmacia do pensamento que possibilita uma construção horizontal de conhecimentos múltiplos em conexões, tendo como ponto de partida para tal, a filosofia, como fruto da história da linguagem humana e como possibilidade de uma incansável busca da cura através do amor pelo saber.



Produção inspirada em:
CHAUI, M. Convite à Filosofia. Ed. Ática, São Paulo, 2000. In: CHAUI, M. Cap.5: A linguagem. p. 172-190. 

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